Para você que gosta de um humor inteligente e provocativo, antenado com os acontecimentos atuais (fazer a leitura de acordo com o contexto histórico!) vai um exemplo de texto publicado no Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/). Entre e confira outros textos dos que estão no "além".
SE A LEI DE MURPHY DEPENDESSE DA RAPIDEZ DO CONGRESSO BRASILEIRO, ELA JÁ ESTARIA APROVADA
Quinta-Feira, 12 de novembro 2009
Minha famosa lei, na sua letra fria, diz que: "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível" é citada todos os dias por milhares de pessoas nos cinco continentes. A Lei de Murphy conseguiu ser respeitada até no Brasil, onde não se respeita nem a Lei da Gravidade, como bem prova Luiza Brunet. Qualquer popular sabe enunciar o seu princípio. Reconhecimento nunca me faltou, todos fazem questão, ao citá-la, de mencionar o nome do autor. Um privilégio que eu, o Rouanet e mais meia dúzia de gatos pingados temos.
No entanto, poucos são os que se dão conta dos benefícios sociais proporcionados por minha lei. Através dela, pessoas encontram alívio para os pequenos traumas cotidianos. Por exemplo, todos sabemos que basta a aeromoça servir o café pro avião entrar em turbulência. Se o sujeito que recebeu o copinho plástico de café tiver a infelicidade de verter o líquido preto sobre o seu terno novo, ele não precisa blasfemar contra a sacanagem do destino. Ele pode pensar que está apenas cumprindo a legislação. E se, ao chegar no aeroporto, lhe ocorrer o pensamento murphyano de que “não importa a esteira de bagagem em que você esteja, suas malas sempre sairão em outra”, ele não passará por um viajante desatento que não lê avisos, mas sim como um observante da lei.
Outro benefício decorrente de minha brilhante formulação é a geração de autoestima. Explico melhor. Frases corriqueiras como “basta eu lavar o carro pra que comece a chover” são a mais pura expressão da Lei de Murphy. Mas por trás dessa inocente fala, vemos como o protagonista em questão se reveste de uma importância incrível. Nuvens (e talvez o próprio Deus) ficam ao longe vigiando o proprietário desse automóvel. Quando ele decide que é hora de lavar seu bólido, elas entram em ação para armar o temporal. Porém, o fator mais importante do murphismo eu não revelarei agora. Acredita que eu tinha o final deste post anotado num guardanapo que estava ao lado de outro usado para segurar o sanduíche e a faxineira recolheu justamente o que tinha meu texto?
Fonte://www.blogsdoalem.com.br/murphy/
Minha famosa lei, na sua letra fria, diz que: "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível" é citada todos os dias por milhares de pessoas nos cinco continentes. A Lei de Murphy conseguiu ser respeitada até no Brasil, onde não se respeita nem a Lei da Gravidade, como bem prova Luiza Brunet. Qualquer popular sabe enunciar o seu princípio. Reconhecimento nunca me faltou, todos fazem questão, ao citá-la, de mencionar o nome do autor. Um privilégio que eu, o Rouanet e mais meia dúzia de gatos pingados temos.
No entanto, poucos são os que se dão conta dos benefícios sociais proporcionados por minha lei. Através dela, pessoas encontram alívio para os pequenos traumas cotidianos. Por exemplo, todos sabemos que basta a aeromoça servir o café pro avião entrar em turbulência. Se o sujeito que recebeu o copinho plástico de café tiver a infelicidade de verter o líquido preto sobre o seu terno novo, ele não precisa blasfemar contra a sacanagem do destino. Ele pode pensar que está apenas cumprindo a legislação. E se, ao chegar no aeroporto, lhe ocorrer o pensamento murphyano de que “não importa a esteira de bagagem em que você esteja, suas malas sempre sairão em outra”, ele não passará por um viajante desatento que não lê avisos, mas sim como um observante da lei.
Outro benefício decorrente de minha brilhante formulação é a geração de autoestima. Explico melhor. Frases corriqueiras como “basta eu lavar o carro pra que comece a chover” são a mais pura expressão da Lei de Murphy. Mas por trás dessa inocente fala, vemos como o protagonista em questão se reveste de uma importância incrível. Nuvens (e talvez o próprio Deus) ficam ao longe vigiando o proprietário desse automóvel. Quando ele decide que é hora de lavar seu bólido, elas entram em ação para armar o temporal. Porém, o fator mais importante do murphismo eu não revelarei agora. Acredita que eu tinha o final deste post anotado num guardanapo que estava ao lado de outro usado para segurar o sanduíche e a faxineira recolheu justamente o que tinha meu texto?
Fonte://www.blogsdoalem.com.br/murphy/
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